Plantas Medicinais: Contraindicações

Plantas Medicinais: Contraindicações

Como qualquer medicamento, as plantas podem ser extremamente úteis para amenizar ou curar inúmeros males, porém, não devem ser usadas indiscriminadamente pois os mesmos princípios ativos que são benéficos para portadores de uma determinada enfermidade, podem ser danosos ou até fatais para portadores de outras enfermidades.
Antes de consumir, saiba as contraindicações de cada tipo de planta ou erva.


Para informações mais detalhadas sobre as contraindicações de cada planta medicinal e também para se informar sobre os benefícios de cada uma, visite Terapia Verde.com.

A
Abacateiro: Persea americana Mill- Deve ser evitado o uso interno por pessoas que estejam fazendo tratamento com anticoagulantes. Tratamentos prolongados devem ter acompanhamento médico. Deve-se usar as folhas secas, pois as verdes causam palpitações cardíacas.

Absinto: Artemisia absinthum- Ver Losna.

Acácia-falsa: Robinia pseudoacacia L.- Por ser tóxica, deve ser usada com cuidado e nas doses recomendadas pelos médicos e especialistas.

Açafrão: Crocus sativus- Deve ser evitado por gestantes; por ser tóxico, deve ser evitado em altas dosagens.

Açafrão-da-terra: Curcuma longa L. Deve ser evitado por gestantes. Em doses altas pode causar embriaguez, sono e delírio.

Agoniada:
Plumeria lancifoliata- Deve ser evitado por gestantes, crianças e mulheres em fase de amamentação. Em doses elevadas, o látex da casca causa desmaio e até mesmo a morte. Devido a falta de estudos sobre esta espécie, deve-se ter muita precaução com a dose a ser administrada, prefira usar sob supervisão médica.

Agrião: Nasturtium officinale R. Br- Deve ser evitado por mulheres no início da gestação. O uso por pessoas hipertensas ou cardiopatas; deve ser feito sob prescrição médica. Em grandes quantidades pode irritar o estômago.

Agrimonia: Agrimonia eupatropia L. Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação. O tratamento por pessoas que estejam fazendo uso de drogas anti-hipertensivas, anticoagulantes ou hipotensoras deve ser feito sob supervisão médica; A planta fresca apresenta uma intensa ação fotossensibilizante quando aplicada sobre a pele em contato direto com a radiação solar.

Aipo:
Apium graveolens L.- Deve ser evitado por pessoas com inflamações no rins; em forma de salada, deve ser evitado por diabéticos.

Alcachofra: Cynara scolymus- Deve ser evitada por mulheres em fase de amamentação.

Alcaçuz: Glycyrrhiza glabra- Deve ser evitado por gestantes , crianças, mulheres em fase de amamentação, pessoas com hipertensão arterial, anemia, glaucoma, hiperestrogenismo, diabetes, doenças cardíacas, que usam contraceptivos ou fazem reposição hormonal.

Alcaçuz-nacional: Periandra dulcis Bentham- Deve ser evitado por diabéticos. Doses elevadas durante longos períodos de tempo pode causar hipertensão arterial.

Alecrim:
Rosmarinus officinalis- Deve ser evitado por gestantes, diabéticos, hipertensos, pessoas com diarréia ou problemas na próstata, gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, doença de Crohn, epilepsia, doença de Parkinson ou outras doenças neurológicas. Doses elevadas podem provocar irritações gastrointestinais, nefrite, intoxicação, aborto, irritações na pele.

Alfafa: Medicago sativa- Deve ser evitada por pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico ou que estejam fazendo uso de medicação estrogênica, hemostática ou anticoagulante.

Alfavaca: Ocimum basilicum- Ver manjericão.

Alfazema: Lavandula officinalis- Deve ser evitada a administração interna por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 6 anos de idade, pessoas com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colite ulcerosa, doença de Crohn, afecções hepáticas, epilepsia, doença de Parkinson ou outras doenças neurológicas.

Alho: Allium sativum L.- Deve ser evitado por mulheres em fase de amamentação e pessoas com problemas no estômago. Em grandes doses, deve ser evitado em gestantes e pessoas com hemorragia.

Aloe-vera: Aloe vera L.- Deve ser evitado por crianças, gestantes, mulheres em fase de amamentação e no período menstrual, pessoas que possuam dores abdominais de origem desconhecida, obstrução das vias biliares, hemorróidas, cistite, prostatite, doença de Crohn, colite ulcerosa, síndrome do cólon irritável, insuficiência cardíaca ou renal.

Amoreira: Morus nigra- Deve ser evitada em casos de gastrite e úlcera gastrintestinal. A infusão das folhas pode causar irritação das mucosas digestivas.

Angélica: Angelica officinalis- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, diabéticos e em casos de diarréia. O uso tópico deve ser evitado em crianças menores de dois anos e pessoas com alergias respiratórias. A planta seca pode produzir dermatite de contato, devendo ser manipulada com luvas. Deve-se evitar exposições solares prolongadas ao fazer uso dessa planta.

Anis: Pimpinella anisum- Deve ser evitado em caso de alergia à planta.O óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos.O uso prolongado pode causar intoxicação e confusão mental.

Anis-estrelado: Illicium verum Hook- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação e pessoas com hiperestrogenismo.

Arnica: Arnica montana L.- O uso interno e externo é contraindicado na gestação, lactação e em pessoas com sensibilidade à planta. Não deve ser usada internamente, para qualquer finalidade, sem recomendação e supervisão médica.

Arnica brasileira: Solidago microglossa DC.- O uso interno deve ser feito somente sob supervisão médica.

Aroeira: Schinus Terebinthifolius- O uso da aroeira deve ser feito com cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça, suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível.

Aroeira-brava: Lithraea molleoides- Não é indicada para tratamento de doenças, seu uso é apenas ornamental.

Arruda: Ruta graveoleons- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 6 anos, pessoas com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, doença de Crohn, hepatopatias, doença de Parkinson, epilepsia.

Artemísia: Artemísia vulgaris- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças pequenas e pessoas com epilepsia. Doses excessivas ou tratamento prolongado pode causar perturbações nervosas.

Assa-peixe: Vernonia polyanthes Less- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Avenca: Adiantum capillus-veneris- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

B
Babosa: Aloe vera- Ver Aloe vera.

Bardana: Arctium lappa- Deve ser evitada por crianças, bebês, pessoas com diarréia. O uso em pessoas hipertensas só pode ser feito sob supervisão médica.

Beladona: Atropa belladona- Nunca faça uso dessa planta em preparados caseiros, pois é extremamente tóxica e o simples fato de manipulá-la pode ser perigoso. Utilize somente o medicamento industrializado, sempre sob supervisão médica.

Beldroega: Portulaca oleracea- Deve ser evitada por gestantes ou pessoas com problemas digestivos.

Boldo-baiano: Vernonia condensata- Deve ser evitado por gestantes e mulheres em fase de amamentação; em excesso, pode provocar irritação gástrica.

Boldo-do-chile: Peomus boldus- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com problemas gástricos e renais. Em altas doses pode provocar vômitos, diarréias e alterações do sistema nervoso.

Boldo-da-terra: Coleus barbatus- Deve ser evitado por gestantes; mulheres em fase de amamentação, pessoas com problemas gástricos ou distúrbios de coagulação. Quando usado por longos períodos, pode causar irritação gástrica.

Borragem: Borago officinalis- Deve ser evitado por gestantes e mulheres em fase de amamentação. O uso prolongado é contraindicado.

Buchinha: Luffa operculata- Por sua dosagem exigir bastante cautela, faça uso apenas sob supervisão médica.

C
Cabelo-de-milho: Deve ser evitado em casos graves de inflamações dos rins e da bexiga ou em casos de inflamação na próstata.

Calêndula: Calendula officinalis- Deve ser evitada por gestantes e pessoas com diarréia.

Camomila: Matricaria chamomilla- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com afecções gastrointestinais crônicas, colite ulcerosa, colite espasmódica, diverticulite, diverticolose, rinite.

Cana-do-brejo: Costus spicatus- Durante a gravidez e a fase de amamentação, deve ser usada sob orientação médica.

Canela: Cinnamomum zeylanicum- Deve ser evitada por gestantes e mulheres no período menstrual.

Cânfora: Cinnamomun comphora- Deve ser evitada por gestantes, crianças com idade inferior a 2 anos; não deve ser administrada sobre a pele irritada ou lesada.

Capim-limão: Cymbopogon citratus- Deve ser evitado por pessoas com pressão baixa, em casos de úlcera e gastrite e em casos de dor abdominal de causa desconhecida.

Capuchinha:Tropaeolum majus- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com gastrite, hipotiroidismo, insuficiência cardíaca ou renal. O uso excessivo pode causar queda na pressão sanguínea e potencialização dos efeitos de cardiotônicos.

Caramboleira: Averhoa carambola- Deve ser evitada por pessoas com intestino preso. Se consumida em grande quantidade por um longo período, pode causar o surgimento de pedras nos rins.

Carapiá: Dorstênnia brasiliensis- Em doses maiores que a normal, pode provocar intoxicação, vômitos, ardor no estômago, diarréia e até a morte. Pode potencializar os efeitos de medicamentos anticoagulantes.

Cardamomo: Elletaria cardamomum- Altas doses pode provocar vômito.

Cardo santo: Carduus benedictus- Deve ser evitado por gestantes, crianças, mulheres em fase de amamentação. Doses elevadas causam diarréia, queimaduras na boca e esôfago, vômitos e irritação nos rins.

Carobinha: Jacaranda decurrens- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Carqueja: Baccharis triptera M. var. crispa - Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação e bebês. Doses excessivas podem baixar a pressão.

Cáscara-sagrada: Rhamnus purshiana- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação e no período menstrual, crianças abaixo de 10 anos, pessoas com cistite, hemorróidas, constipação crônica, inflamação intestinal ou uterina, obstrução intestinal, estenoses, estados graves de desidratação, insuficiência hepática, renal ou cardíaca, pessoas que estejam fazendo tratamento com cardiotônicos.

Castanha-da-índia: Aesculus hippocastanum- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças, pessoas com insuficiência hepática, insuficiência renal, lesões da mucosa digestiva, pessoas que estejam tomando medicação anticoagulante.

Catinga-de-mulata: Tanacetum vulgare- Deve ser evitada por gestantes, crianças e mulheres em fases de amamentação. Doses excessivas podem causar intoxicações.

Catuaba: Trichilia catigua- Deve ser evitada por hipertensos, crianças e gestantes.

Cavalinha: Equisetum arvensis- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com disfunções renais, gastrite e úlcera gastroduodenal. O uso como diurético na presença de hipertensão ou cardiopatias deve ser feito sob supervisão médica. O tratamento prolongado não é indicado.

Centella asiática: Hidrocotile asiática- Deve ser evitada por gestantes, crianças, mulheres em fase de amamentação, pessoas com insuficiência renal ou hepática, gastrite e úlcera.

Cebola: Allium cepa- Deve ser evitada por pessoas com estômago sensível, tendência à formação de gases, acidez estomacal. Em casos de hipertensão, cardiopatia ou diabetes só use sob prescrição e controle médico.

Chapéu-de-couro: Equinodorus macrophyllus- Deve ser evitado por pessoas com pressão baixa.

Chá-verde: Deve ser evitado por gestantes, diabéticos, hipertensos, crianças e bebês.

Confrei: Symphytum officinale L.- Deve ser evitado por gestantes, diabéticos, hipertensos, crianças e bebês. O uso interno foi desaconselhado pelo Ministério da Saúde.

Cordão-de-frade: Leonotis nepetaefolia- Deve-se evitar o uso prolongado.

Cravo-da-índia: Caryophullus aromaticus L.- O uso interno deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de seis anos, pacientes com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colite ulcerosa, doença de Crohn, hepatopatias, epilepsia, síndrome de Parkinson ou outras enfermidades neurológicas.

D
Dente-de-leão: Taraxacum officinalis- Deve ser evitado por gestantes e em casos de hérnia de hiato e esofagite.  O uso em hipertensos deve ser somente feito sob orientação médica. Nos casos em que for indicado, deve ser restrito a no máximo 3 xícaras (chá) por dia.

Douradinha: Waltheria douradinha- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

E
Endro: Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Erva-baleeira: Cordia verbenacea- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Erva-cidreira: Melissa officinalis- Deve ser evitado por pessoas com hipersensibilidade à planta, pessoas que estejam tomando medicação para a tireóide e pessoas que tenham problemas com pressão baixa.

Erva-doce: Pimpinella anisum- Ver Anis.

Erva-doce nacional: Foeniculum vulgare- Ver Funcho.

Erva-de-bicho: Polygonum acre- Deve ser evitada por crianças, gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Erva-de-santa-maria: Chenopodium ambrosioides -Deve ser evitada por crianças até 3 anos, gestantes , mulheres em fase de amamentação, pacientes debilitados ou com enfermidades hepáticas, auditivas e renais . Em altas doses é extremamente tóxica, podendo causar a morte.

Erva-de-bugre: Casearia sylvestris- Deve ser evitada por  gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Erva-de-são-joão: Hypericum perforatum- Deve ser evitada por  gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 12 anos de idade. A interação com outras plantas ou alimentos pode alterar a pressão arterial; a metabolização da planta pode interferir com a metabolização de alguns medicamentos. Use sob orientação médica.

Espinheira-santa: Maytenus ilicifolia- Deve ser evitada por crianças, gestantes, mulheres em fase de amamentação e pessoas com hipersensibilidade à planta.

Eucalipto: Eucaliptus globulos- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, bebês e crianças.

F
Fáfia: Pfaffia Paniculata- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação e por pessoas que estejam usando medicamento com sais de ferro.

Feno-grego: Trigonella foenum-graecum L.- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação e pacientes diabéticos insulinodependentes.

Funcho: Foeniculum vulgare- Deve ser evitado por gestantes, por pessoas asmáticas com forte tendência alérgica, crianças menores de seis anos de idade, pacientes com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colites ulcerosas, doença de Crohn, afecções hepáticas, epilepsia, doença de Parkinson, ou outras enfermidades neurológicas.

G
Garra-do-diabo: Harpagophytum procumbens- Deve ser evitada por gestantes e mulheres em fase de amamentação. O uso prolongado pode acarretar distúrbios digestivos.

Genciana: Gentiana lutea- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com úlcera gastroduodenal, pessoas nervosas. Doses elevadas podem causar dor de cabeça e vômito. O uso da Genciana pode alterar o fluxo menstrual.

Gengibre: Zingiber officinalis- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 6 anos,  pessoas com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colite ulcerosa, doença de Crohn, afecções hepáticas, epilepsia, doença de Parkinson e outras complicações neurológicas.

Ginkgo biloba: Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com problemas de coagulação, crianças e bebês. Não associar a tratamentos com Alho e Salgueiro e a medicamentos anti-coagulantes

Ginseng brasileiro: faffia glomerata- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Ginseng coreano: Panax ginseng- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, diabéticos, pessoas com pressão alta, pessoas que estejam fazendo tratamento com anticoagulante, mulheres na menopausa.

Graviola: Anona muricata- Deve ser evitada por pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca. Ao fazer o tratamento com essa planta, a cada 3 semanas de uso fique 1 semana sem usar, para descanso do organismo. O uso prolongado é expressamente contraindicado.

Guaco: Mikania glomerata- Deve ser evitado por crianças menores de 1 ano de idade, mulheres na menstruação, pessoas com hepatite ou doenças do fígado e por pessoas com problemas de coagulação. O uso prolongado não é indicado.

Guaçatonga: Casearia sylvestris- Ver Erva-de-bugre.

Guaraná: Paullinia cupana- Deve ser evitado por crianças, gestantes, mulheres em fase de amamentação, cardíacos e hipertensos. Tomar à noite pode tirar o sono.

Guiné: Petiveria alliaceae- Deve ser evitado por gestantes. O uso contínuo é contraindicado.

H
Hamamélis: Hamamelis virginiana- Deve ser evitado por pessoas com gastrite e úlcera gastroduodenal.

Hera: Hedera helix- Deve ser evitado por crianças, gestantes, mulheres em fase de amamentação; portadores de hipertireoidismo. Por ser uma planta tóxica, o uso interno deve ser feito sob acompanhamento médico.

Hera terrestre: Glechoma hederácea- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas com epilepsia e afecções renais. Em altas doses pode provocar irritação gástrica.

Hibisco: Hibiscus sabdarifa- Deve ser evitado por  gestantes e mulheres em fase de amamentação. O uso por portadores de doenças cardíacas deve ser feito sob acompanhamento médico.

Hipérico: Hypericum perforatum- Ver Erva-de-são-joão.

Hortelã: Mentha arvensis- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças em fase de amamentação, portadores de úlcera, gastrite ou cálculos biliares.

I
Imburana: Amburana cearensis- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Ipê-roxo: Tabebuia heptaphylla- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, pessoas que estejam fazendo tratamentos com anticoagulantes.

J
Jaborandi: Pilocarpus jaborandi- Deve ser evitado por gestantes, pessoas cardíacas e de constituição fraca; externamente pode causar irritação ocular.

Jambolão: Syzygium jambolanium- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Jasmim: Jasminum officinale- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Juá: Zizyphus joazeiro- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, bebês e crianças.

Jurubeba: Solanum paniculatum- Não deve ser utilizado por um período prolongado.

L
Laranjeira: Citrus sinensis- Em caso de problemas na vesícula biliar, não deve ser ingerida em jejum.

Linhaça: Linum usitatissimum- Deve ser evitada em casos de estenose esofágica, pilórica ou intestinal.

Losna: Artemisia absinthum- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, epilépticos, bebês, crianças, pessoas que estejam em tratamento radioterápico, pessoas com úlcera, gastrite ou irritações intestinais, doença de Parkinson e alergias respiratórias.

Louro: Laurus nobilis- Deve ser evitado por gestantes.

M
Malva: Malva sylvestris- Deve ser evitada por diabéticos.

Malva-branca: Sida cordifolia- Deve ser evitada por diabéticos.

Mamona: Ricinus communis L.- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 12 anos, pessoas com doenças inflamatórias agudas nos intestinos, apendicite, dores abdominais de causa desconhecida, obstruções intestinais. As folhas e sementes são tóxicas. A planta só deve ser utilizada sob orientação médica.

Mandacaru: Cereus grandiflorus- Deve ser evitada a interação com outras medicações cardiotônicas, quinidina, laxantes antraquinônicos, diuréticos tiazídicos. O suco fresco é irritante para a mucosa oral, causando sensação de queimação, náuseas, vômitos e diarréias.

Manjericão: Ocimum basilicum- Deve ser evitado por gestantes.

Manjerona: Origanum majorana- O uso contínuo por mais de duas semanas pode provocar cefaléias e sonolência.

Maracujá: Passiflora alata- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação e pessoas com pressão baixa.

Marapuama: Ptychopetalum olacoides- Deve ser evitado por gestantes e mulheres em fase de amamentação. O uso em crianças, idosos e hipertensos deve ser feito sob orientação médica.

Marcela-do-campo: Achyzocline satureoides- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Melissa: Melissa officinalis- Ver Erva-cidreira.

Mentrasto: Agerathum conyzoides- Deve ser evitada por diabéticos. Os tratamentos longos devem ser interrompidos por uma semana a cada mês. Altas doses por longos períodos provoca hipertensão arterial.

Mentruz: Chenopodium ambrosioides- Ver Erva-de-santa-maria.

Mil-folhas Achillea millefolium- Deve ser evitada por gestantes , mulheres em fase de amamentação e pessoas com dispepsias hipersecretoras.

N
Nogueira: Juglans regia- Deve ser evitada por pessoas com estômago sensível a taninos. Pode causar mal-estar, vômito e desencadear reações de hipersensibilidade, como irritação dérmica e ocular.

Noz-moscada: Myristica fragans- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 6 anos de idade ou pacientes com doenças neurológicas.

O
Orégano: Origanum vulgare- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

P
Pata-de-vaca: Bauhinia forficata- Deve ser evitada por gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Picão-branco: Galinsoga parviflora- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Picão-preto: Bidens pilosa- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Pitangueira: Eugenia uniflora- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Poejo: Mentha pylegium- Deve ser evitado por gestantes. Seu limite de consumo é de duas xícaras (chá) ao dia.

Pó-de-guaraná: Paullinia cupana- Deve ser evitado por hipertensos e por pessoas que sofrem de insônia.

Porangaba:Cordia eucalyculata- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Q
Quebra-pedra: Phyllanthus niruri -Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação e bebês.

R
Romã: Punica granathum- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 5 anos, pessoas com gastrite ou úlcera gastroduodenal.

S
Sabugueiro: Sambucus nigra- Deve ser evitado por gestantes. O consumo em excesso pode causar irritação gástrica intestinal.

Saião: Kalanchoe brasiliensis- Não foram encontradas contraindicações na literatura consultada, porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Salsa: Petroselium crispum- Deve ser evitada por gestantes e pessoas com epilepsia.

Salsaparrilha: Smilax papyracea- Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação e bebês.

Sálvia: Salvia officinalis - Deve ser evitada por gestantes, mulheres em fase de amamentação e menstruação, pessoas com insuficiência renal. Não usar em altas doses nem por períodos prolongados.

Sene: Cassia augustifolia- Deve ser evitado por gestantes e pessoas com colite. Tomar no máximo uma xícara (chá) por dia, por no máximo dez dias seguidos. Usar no máximo 2 gramas por xícara (chá) de água.

Sete-sangrias: Cuphea ingrata- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, bebês e crianças.

Stévia: Stevia rebaudiana- Pode causar aceleração dos batimentos cardíacos.

T
Tanchagem: Plantago major- Deve ser evitado por gestantes e em casos de intestino preso.

Tília: Tilia cordata- Deve ser evitado por gestantes e mulheres em fase de amamentação.

U
Umbaúba, Embaúba ou Imbaúba:Cecropia palmata- O uso contínuo é contraindicado.

Unha-de-gato: Uncaria tomentosa- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 3 anos, pessoas transplantadas ou à espera de transplante, pessoas que fizeram enxertos de pele, pessoas em terapia de imunossupressão, pessoas que fazem uso de hipotensivos, pessoas com enfermidade autoimune, esclerose múltipla, tuberculose. É contraindicado o uso dois dias antes e dois dias depois da aplicação de quimioterapia.

Urtiga: Urtica dioica- Deve ser evitada por gestantes e pessoas com edema causado por problemas cardíacos ou renais. Pode provocar irritações na pele ao contato. Pode ocorrer irritação da pele e dos olhos e reações alérgicas quando utilizado externamente. O consumo interno pode causar náusea e vômitos em pessoas de estômago sensível e crianças. Não utilizar as sementes.

Uva-ursina: Arctostaphylos urva ursi- Deve ser evitado por gestantes, mulheres em fase de amamentação, crianças menores de 12 anos, pessoas com sensibilidade estomacal, úlcera estomacal ou duodenal. O tratamento não deve durar mais de 10 dias seguidos, ou 15 no máximo. Se for necessário, pode ser repetido depois de algum tempo.

V
Valeriana: Valeriana officinalis- Deve ser evitada por gestantes. Doses altas e uso prolongado ou contínuo não são indicados.

Verbasco: Verbascum thapsus- Os estames das folhas podem provocar irritação da faringe.

Verbena: Verbena officinalis- Deve ser evitada por mulheres na fase da menstruação.

Z
Zedoária: Curcuma zedoaria- Deve ser evitado por gestantes nos três primeiros meses de gravidez, mulheres em fase de amamentação. Deve-se evitar uso externo com exposição solar, pois tanto o rizoma quanto o produto processado são fotossensíveis.

Zimbro: Juniperus communis- Deve ser evitado por pessoas com nefrite. A essência é muito tóxica, devendo ser utilizada a própria baga sob forma de tempero, infusão ou tintura em doses moderadas.